... - Edward Cullen está olhando para você de novo - disse Jéssica, finalmente me arrancando de minhas abstrações qo pronunciar o nome dele. - Por que será que está sentado sozinho hoje?
... Depois de ver meus olhos, ele levantou a mão e gesticulou com o indicador para que eu me juntasse a ele. Enquanto eu encarava sem acreditar, ele deu uma piscadela.
... Quando cheguei à mesa de Edward, foquei de pé ao lado da cedeira na frente dele, insegura.
- Por que não fica comigo hoje? - perguntou ele, sorrindo.
... Era difícil acreditar que alguém tão lindo pudesse ser real. Tive medo de que ele pudesse desaparecer numa nuvem repentina de fumaça e eu acordasse.
... - Bom... - Ele parou, e depois o resto das palavras saíram num jato. - Eu concluí que, já que vou para o inferno, posso muito bem fazer o serviço completo.
... - Sabe que não faço idéia do que você quer dizer - ressaltei por fim.
- Eu sei. - Ele sorriu de novo e mudou de assunto. - Achoe que seus amigos estão com raiva de mim por ter roubado você.
- Eles vão sobreviver. - Eu podia sentir os olhares fuzilando minhas costas.
(MEYDER, p. 71)
... - Bom, acho que podemos tentar. Mas estou avisando desde já que não sou um bom amigo para você. - Por trás do sorriso, o alerta era real.
(MEYER, p. 72)
... - Estou tentando entender quem é você.
... - Quais são suas teorias?
Eu corei. No último mês, andei vacilando entre Bruce Wayne e Peter Parker. Não havia jeito de eu confessas isso.
(MEYER, p. 73)
... - Por favor, me conte só uma teoriazinha. - seus olhos ainda ardiam para mim.
- Hmmm, bom, foi picado por uma aranha radioativa? - Ele também sabia hipnotizar? Ou eu é que era uma covarde irremediável?
- Isso não é muito criativo - zombou ele.
... - A criptonita também não me incomoda - elel riu.
... - Um dia eu vou descobrir - eu o alertei.
- Gostaria que não tentasse. - Ele estava sério de novo.
... - E se eu não for um super-herói? E se eu for o vilão? - Ele sorriu brincalão, mas seus olhos eram impenetráveis.
... - Você é perigoso? ... mas não mau - sussurrei, sacudindo a cabeça. - Não, não acredito que você seja mau.
(MEYER, p. 75)
... - Bella? - Uma voz diferente chamava a distância.
... - Qual é o problema... Ela se machucou? - Agora a voz estava mais perto e ele parecia perturbado. Não era imaginação minha. Fechei os olhos com força, esperando morrer. Ou, no mínimo, que eu não vomitasse.
... - Vou cuidar dela. - Disse Edward. Pude ouvir o sorriso ainda na voz dele.
... De repente a calçada desapareceu debaixo de mim. Meus olhos se abriram de choque. Edward me levantara nos braços com tanta facilidade que eu parecia pesar cinco quilos, em vez de cinquenta.
... - Você está horrível - Disse-me ele, sorrindo maliciosamente.
(MEYER, p. 78)
... - Então você vai? No sábado, quero dizer? - Eu esperava que ele fosse, mas parecia improvável.
... - Aonde vocês vão exatamente? - Ele ainda olhava para a frente, sem expressão.
- La Push, à primeira praia.
... - Acho que não fui convidado.
(MEYER, p. 82)
... - Faz uma coisa por mim nesse fim de semana? - Ele se virou para me olhar no rosto, utilizando todo o poder de seus olhos dourados ardentes.
Concordei, impotente.
- Não se ofenda, mas você parece ser uma daquelas pessoas que atrai acidentes feito um ímã. Então... Procure não cair no mar, nem se afogar, nem nada disso, está bem? - Ele deu um sorriso torto.
(MEYER, p. 87)
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Veja Também:
- 6. Histórias de Terror
- 7. Pesadelo
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