Pela manhã, eu me sentia absolutamente horrível. Não tinha dormido bem; meu braço queimava e a cabeça doía. Não ajudou em nada o fato de que o rosto de Edward estivesse calmo e distante quando ele beijou minha testa às pressas e saiu pela janela do quarto. Eu tinha medo do tempo que passara incosciente, medo de que mais uma vez ele tivesse pensado no certo e no errado enquanto me via dormir. A angústia parecia intensificar o latejar em minha cabeça.
Edward esperava por mim na escola, como sempre, mas sua fisionomia ainda não estava boa. Havia algo no fundo de seus olhos que eu não conseguia entender - e isso me assustava. Eu não quis falar a respeito da noite anterior, mas não tinha certeza se seria pior evitar o assunto.
Ele abriu a porta para mim.
- Como você está?
- Perfeita - menti, encolhendo-me quando a batida da porta ecoou em minha cabeça.
Andamos em silêncio, ele diminuindo o ritmo para me acompanhar. Havia tantas perguntas que eu queria fazer, mas a maioria delas teria de esperar, porque eram para Alice: Como estava Jasper esta manhã? O que eles disseram quando fui embora? O que Rosalie disse? E, mais importante, por que ele estava tão sombrio?
(MEYER, p. 47)
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