Apenas Carlisle permaneceu calmo. Os séculos de experiência no pronto-socorro eram evidentes em sua voz tranquila e cheia de autoridade.
- Emmett, Rose, levem Jasper para fora.
Sem sorrir sequer uma vez, Emmett assentiu.
- Vamos, Jasper.
Jasper lutou contra o abraço inflexível de Emmett, girando o corpo, lançando-se para o irmão com os dentes à mostra, os olhos ainda irracionais.
O rosto de Edward estava mais branco do que osso quando ele se virou e se abaixou junto a mim, assumindo uma clara posição defensiva. Um rosnado baixo e alerta resvalou por entre seus dentes trincados. Eu sabia que ele não estava respirando.
Rosalie, o rosto divino estranhamente complacente, meteu-se na frente de Jasper - guardando uma distância cautelosa dos dentes dele - e ajudou Emmett a carregá-lo pela porta de vidro que Esme mantinha aberta, uma das mãos cobrindo com firmeza a boca e o nariz.
O rosto em forma de coração de Esme revelara que ela estava envergonhada.
- Eu sinto muito, Bella - gritou ao seguir os outros para o pátio.
- Deixe que eu me aproxime, Edward - murmurou Carlisle.
Um segundo se passou, Edward assentiu lentamente e relaxou.
Carlisle se ajoelhou a meu lado, inclinando-se a fim de examinar meu braço. Eu podia sentir o choque congelado em meu rosto e tentei recompô-lo.
- Tome, Carlisle - disse Alice, passando-lhe uma toalha.
Ele sacudiu a cabeça...
(MEYER, p 31)
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