Prólogo

Todos os subterfúgios que tentamos foram em vão.

Com gelo no coração, eu o vi se preparar para me defender. Sua intensa concentração não demonstrava sinal algum de dúvida, embora eles estivessem em maior número. Eu sabia que não podíamos esperar qualquer ajuda - naquele momento, era certo que a família dele lutava pela própria vida assim como ele lutava pela nossa.

Será que um dia eu saberia o resultado desse outro combate? Descobriria quem haviam sido os vencedores e os perdedores? Eu viveria tempo suficiente para isso?

As probabilidades não eram muito boas.

Olhos negros, selvagens com o desejo feroz por minha morte, esperavam o momento em que meu protetor estivesse distraído. O momento em que eu certamente morreria.

Em algum lugar, longe, muito longe na floresta fria, um lobo uivou.

(Meyer, pg. 11)

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